sexta-feira, 18 de setembro de 2009

A Sociedade dos poetas mortos



Depois da tempestade, o silêncio para organizar os pensamentos, ritmar as batidas do coração e seguir o compasso de inflar os pulmões. Na Busca de encontrar o equilíbrio natural de tudo.

Eu sempre penso que cometer pequenos erros não é viável quando eu posso causar terremotos.

Eu caminhava sem saber muito bem onde queria chegar. Procurava por aquele feixe de luz no fim do túnel.

Não se pode adiar algo para sempre por mais catastrófico que possa parecer, o problema tem a exata precisão do seu medo.Não fuja de nada, pois sempre terá duas opções: encarar e se fortalecer depois a queda, ou procurar caminhos alternativos de fugir de tudo que te persegue.

A fuga tarda o encontro com a realidade, mas não impede que ela aconteça.

Nesta madrugada procurei o sono e ele relutava em aparecer. Desisti da busca e fui ouvir algo para relaxar. Algo que me fizesse refletir, que me acalmasse. Encontrei minha biblioteca musical de poesia.

A sociedade dos Poetas Mortos, a escolha do título para este acervo se deve ao fato de todas as músicas serem de grandes nomes que nos deixaram muito cedo e hoje fazem uma falta tremenda.Raul Seixas, Cazuza, Renato Russo, Nirvana, enfim nomes que marcaram gerações (inclusive minha adolescência =P) e que hoje são lembrados por terem vivido à frente do seu tempo.

Para esse momento da minha vida escolhi “A Cruz e a Espada” composição de Renato Russo, a letra é maravilhosa e a melodia relaxante.

Para todos um bom final de semana, abraços
Keli Wolinger.

A Cruz E A Espada
Legião Urbana

Havia um tempo, em que eu vivia
Um sentimento quase infantil
Havia o medo e a timidez
Todo um lado que você nunca viu

Agora eu vejo, aquele beijo
Era mesmo o fim
Era o começo do meu desejo
Se perdeu de mim

E agora eu ando
Correndo tanto
Procurando aquele novo lugar
Aquela festa
O que me resta
Encontrar alguém legal pra ficar

Agora eu vejo, aquele beijo
Era mesmo o fim
Era o começo do meu desejo
Se perdeu de mim (2x)

E agora é tarde
Acordo tarde
Do meu lado alguém que eu nem conhecia
Outra criança adulterada
Pelos anos que a pintura escondia

Agora eu vejo, aquele beijo
Era o fim, o fim
Era o começo do meu desejo
Se perdeu de mim (2x)

2 comentários:

  1. Repito, andamos pela vida num caminho às cegas. Aparecem obstáculos e a vontade que dá é fugir mesmo... mas eles perseguem. O jeito é enfrentar.
    Acho essa música linda, como todasas outras do Renato. Uma galera muito a frente do seu tempo mesmo.

    Bjos

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  2. Renato Russo foi mesmo um mestre. Suas musicas continuarão atuais em qlq epoca.

    Boa semana
    Bjos
    Brunno

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