sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Dualidade


Quando me “deram um nome me alienaram de mim”.
Educaram-me para dizer, com licença, por favor e obrigada, mesmo que não retribuam.
Ensinaram-me regras, mas não me contaram quem as inventou.
É tão estranho quando você é obrigado a se impor limites de convivência, não estou afirmando que devo sair por aí falando o que bem entendo e me vem à cabeça, me detenho ao fato de que existe “liberdade de expressão” e direitos humanos isso é ilusório, na verdade existe liberdade de impressão. Você é o que os outros veem.

Posso ser somente o que querem de mim, não posso ser eu mesma.
Apenas tenho que me conformar que tá feito.

Acabou.
Entardeceu e o sol se pôs. A onda apagou as marcas na areia. O relógio continua girando, um novo dia está por vir e será tudo igual novamente....tic tac..tic tac..e eu serei eu e eu mesmo nessa dualidade sem fim.


Keli Wolinger

Um comentário:

  1. Essas regras de vida que impuseram nos nossos dias. A gente obedece elas sem notar e quando nota que se entregou a senso comum, para e pensa: "Ei, espera aí... Mas pq to fazendo isso?". Mas quando nos libertamos um pouco dessa vida de regras, libertamos um pouco nosso pensamento e nos libertamos um pouco para o mundo.
    Bjoos

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